segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Limites.

E as vezes parece que tudo o que somos está prestes a desabar... Tão de repente você sente como se seu mundo tão protegido pudesse cair ao chão e você ter exposto seus erros e medos, aflições... E quando você ta assim, com a imprenssão de que tudo vai desmoronar, você se diz: seja forte, você consegue superar isso, você sabe quem é e o que tem que fazer e pronto! Que pena que na ação não é tão perfeito quanto em um filme... As suas soluções não são as mais fáceis de se seguir e mesmo você tentando se animar, nada tira da sua cabeça que você será a próxima pessoa a ver suas verdades caírem sobre sua própria cabeça.

E quando você quer que as pessoas entendam só um puquinho o seu lado, seu jeito de pensar de querer agir... Elas mudariam? Parariam de ficar tramando uma história que não é real? Elas passariam a te compreender de verdade? Elas entenderiam que você está tentando se manter firme e elas estão lhe fazendo desabar?

EU me cansei, eu sempre me canso. De tudo e todos... É sempre assim, minhas histórias sempre tem esse fim, o cansaço, a irritação, o medo... Por que? Por que? Não sei te responder, mas parece que o universo conspira contra mim e quer me fazer sentir o gostinho de uma felicidade falsa, só pra depois eu perdê-la e ficar no vão, como um nada...

Me pergunto porque tudo tem que ter um motivo... As vezes um não, é só um não. Um sim, é só um sim. Uma brincadeira, só uma brincadeira... As pessoas poderiam parar de por farinha onde ja tem em excesso e tentar olhar pro próprio nariz, vigiar a própria vida em vez de comentar ou cogitar sobre a vida dos outros. Isso é um tormento para os fracos...

Eu queria pode gritar pro mundo, eu sou burra, feia, horrorosa, chata e mimada, mas eu não sou idiota a ponto de aceitar tudo o que falam, e que cogitam. Uma pessoa aceita certas coisas com um sorriso nos lábios, levando na brincadeira, só que uma hora aquilo vai virar sério e a pessoa vai chegar ao limite e explodir...

Será que ninguém vê que pra tudo tem limite?

Pra amar alguém há um limite, pois você deve amar primeiramente a si mesmo - se você não se dá o próprio valor, nunca mostrará para outra pessoa o que voce tem de especial. E fora que, há um limite a que você pode sofrer por amar, uma hora, você tem que abrir seus olhos e ver que o mundo não é feito por apenas um grão de areia... E entender que o amor não correspondido é só o começo, que você ainda pode enfrentar muitas coisas, insistir, mas moderar, de forma que você não se perca nesse seu amar.

Para um amizade há um limite também, o limite da liberdade. Amigos não podem fazer o que querem e o que bem entendem uns dos outros, eles tem que procurar entender em vez de apontar o dedo e dizer - você é isso, você sente isso. A pessoa a quem você aponta o dedo, uma hora vai aponta o dedo pra você, e a amizade vai se esvair lentamente nesse processo, a confiança não existirá, e sobrará apenas amigos colegas, daqueles que você respeita, mas nunca mais se sente capaz de amar de verdade.

Há um limite pra tudo, e você só vê ele se você é sensato e capaz de ver o que está entre-linhas. Uma pessoa que talvez, você pense que está agradando pode ser quem você esta mais chateando...

Todos acham que são capazes de tirar um sorriso de mim... Porém ninguém ainda é capaz de me fazer totalmente feliz... Porque eu tenho um limite muito curto, e parece que todos estão dispostos a tentar ultrapassar dele. Pena... Sinto pena... Pois a única coisa que eles vão conseguir é ter minha distância.



Prefiro ficar sozinha, do que pisar em mim mesma.

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