sábado, 7 de agosto de 2010

Vida.

A vida é plena, cheia de surpresas e coisas inevitáveis. A vida é um mero clichê inventado por aqueles que querem explicar o que é nossa existência. A existência em si, é a mente, tão complexa e geniosa, capaz de mover o mundo e transformá-lo em um ciclo grandioso, que usa desde uma microcélula aos planetas de um universo.

Se formos analisar corretamente a nossa existência, veremos que tudo gira em torno de nós, o conceito vida colocado por mim logo ali em cima, faz sentido em vista de todos os avanços de nossa tecnologia e de nossa ambição por conhecer mais e desfrutar mais. A nossa mente é a maior de todas, temos o poder de pensar, de analisar, de querer e de por fim fazer. Mas ao mesmo tempo que nos julgamos tão superiores aos outros seres vivos, nos diminuímos ao não saber lidar com a vida, com a nossa própria mente.

Todos os anos o mundo passa por tragédias, por milagres, por acontecimentos cada vez mais estranhos e diferenciados, e todos os anos, pessoas choram, sentem medo, ou dão gargalhadas e se divertem, e todo esse tempo elas estão a discutir as mesmas coisas, propondo as mesmas soluções para corrigir os erros e aumentar os acertos, sempre tentando descobrir uma nova tecnologia para fazer o dificultoso serviço e até mesmo são capazes de culpar o planeta de sua própria burrice.

Há momentos, que os seres humanos, deveriam parar de tentar vigiar o mundo em volta de si e começar a olhar para si mesmo e ver que o que mais estraga o mundo, é ele mesmo. Se tem algo que deve ser controlado, e mantido sob uma longa e incansável vigia, são nossas mentes, cheias de camadas de podridão prontas para atingirem qualquer um. Se somos capazes de criar vida, somos também capazes de destruí-la, então, também somos capazes de admitir a nossa própria falência diante da vida que tanto cansamos de construir... Devíamos pensar no futuro... Perderemos tempo de vida - reconstruindo tudo de novo.

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